quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Que tal viver ou reviver os anos 50/60, Little Darling?


Sim, isso é possível! Se você ama músicas dessas décadas, então a Little Darling é o seu lugar. A casa conta com todo um visual que remete fielmente a época. Desde o piso, a jukebox até os quadros com os famoso ícones desse saudoso período. Portanto, coloque uma boa trilha sonora e dê uma conferida na entrevista que fizemos com Cher, dono da casa noturna.

Como a Little Darling faz para manter o diferencial e o que seria ele?

Olha, na verdade o diferencial é o seguinte: é uma proposta única de rock’n’roll dos anos 50 e 60 que é o que torna realmente a casa como uma referencia desse gênero. Existe casas que tem essa proposta mais não definida, eles abrangem outras áreas também, e o que se torna nosso diferencial é exatamente isso, que nós só tocamos rock’n’roll dos anos 50, 60 e tudo que rola aqui é voltado pra essa área, essa época.

Qual o tipo de público freqüentador da casa noturna?
Nós temos um público bem diferenciado, tem o público jovem, o público mais velho. O público mais velho que viveu a época, o público mais jovem que foi influenciado pelos pais ou então que acabou pegando gosto pela música dessa época e acaba sendo freqüentador assíduo.

O que o fez optar por um único gênero musical?
Na verdade o motivo é justamente esse, a fidelidade, quer dizer, tudo o que você quer fazer, se você quiser vencer e de uma forma única tem que trazer um resultado positivo e foi o que aconteceu, nos temos uma proposta definida, única e com o resultado bem satisfatório.

A decoração da casa teve inspiração de um lugar específico?
Não de um lugar específico e sim,de uma época específica, tudo que rola na casa é dos anos 50 e 60, então tudo o que você vê é isso, jukebox, os ícones da época e tudo mais é referente a essa época.

E por que Little Darling?
Little Darling é o nome de uma música referente a essa época também, eu acho que ela define bem a nossa casa, é uma casa pequena, aconchegante, sabe, bem... tem tudo haver com a casa também.

O público costuma se vestir de acordo com o visual da casa?
Olha, nos temos vários freqüentadores que costumam sim se vestir como na época, o pessoal meio rockabilly que gosta de curtir aquelas músicas da época, então eles se vestem sim, não que seja prache de todo mundo se vestir, mais algumas pessoas fazem e se fizerem também vai ser bem recebido na casa porque tem tudo haver.

De onde surgiu a idéia de coloca o nome de famosos no cardápio da casa?
Justamente por causa disso, nos temos uma proposta toda voltada pra época dos anos 50 e 60 e essa época foi muito rica em ícones, em nomes tanto da música como de cinema e tudo mais, então nós fizemos uma homenagem colocando o nome deles no cardápio.

Nesses 16 anos de casa, houve alguma mudança no tipo de divulgação?
Não, na verdade nossa divulgação é muito peculiar, nós não fazemos divulgação, rs. O que agente faz é o seguinte, a divulgação é de boca a boca, quer dizer, você vem, gosta, curte, você trás sua amiga, seu pai, sua mãe. Na verdade essa propaganda pra nós, é a propaganda que tem dado resultado, funciona e pra nós é a melhor.

Vem de longa data o gosto musical dos anos 50 e 60?
Vem, né. Afinal de contas eu nasci na época, rs.

Pra finalizar, qual música você passaria como dica para o público que ainda não conhece esse estilo musical?
Na verdade é o seguinte, se eu fosse relacionar algumas músicas eu ia ficar aqui acho que a noite toda porque tem tanta coisa boa... Mais vamos dizer o seguinte, “blues soed shoes” (Elvis Presley) que é uma música bem dançante e bem animada que o pessoal com certeza vai curtir, vai gostar.


Para maiores informações acesse: Little Darling


Reportagem: Areh Labate
Foto: Marisol Machado
Edição: Juliana Alves
Redação: Bruna Alves, Carol Canal e Silvia Ralha